segunda-feira, 31 de maio de 2010

A Literatura Infantil e a Escola





Como já foi dito, os primeiros livros infantis foram escritos por pedagogos e professores com o objetivo de estabelecer padrões comportamentais exigidos pela sociedade burguesia que se estabelecia.
A relação entre literatura e a escola é forte desde o início até hoje. Diversos estudiosos defendem o uso do livro em sala de aula, mas atualmente o objetivo não é transmitir os valores da sociedade e sim propiciar uma nova visão da realidade.
"... a escola é, hoje, o espaço privilegiado, em que deverão ser lançadas as bases para a formação do indivíduo. E, nesse espaço, privilegiamos os estudos literários, pois, de maneira mais abrangente do que quaisquer outros, eles estimulam o exercício da mente; a percepção do real em suas múltiplas significações; a consciência do eu em relação ao outro; a leitura do mundo em seus vários níveis e, principalmente, dinamizam o estudo e conhecimento da língua, da expressão verbal significativa e consciente - condição sine qua non para a plena realidade do ser." 1

"A literatura infantil torna-se, deste modo, imprescindível. Os professores dos primeiros anos da escola fundamental devem trabalhar diariamente com a literatura pois esta se constitui em material indispensável, que aflora a criatividade infantil e desperta as veias artísticas da criança. Nessa faixa etária, os livros de literatura devem ser oferecidos às crianças, através de uma espécie de caleidoscópio de sentimentos e emoções que favoreçam a proliferação do gosto pela literatura, enquanto forma de lazer e diversão" 2

Ainda assim podemos ver o sentido pedagógico atribuído à literatura infantil (estimular o exercício da mente, despertar a criatividade...). O que importa, entretanto, é ver que o livro pode ser um objeto para que a criança reflita sua própria condição pessoal (e a imagem projetada nela pelo adulto) e a sociedade em que vive.

Citações

1 - COELHO, Nelly Novaes. Literatura Infantil: teoria, análise, didática. São Paulo: Moderna, 2000. (página 16)
2 - PIRES, Diléa Helena de Oliveira. "Livro...Eterno Livro..." In: Releitura. Belo Horizonte: março de 2000, vol. 14.

Sitedeliteratura
www.sitedeliteratura.cjb.net

A importância do grupo para os jovens


No livro O Mundo como Vontade e Representação, o filósofo Arthur Schopenhauer (1788-1860) propõe uma metáfora interessante sobre as relações humanas. Ele conta que um grupo de porcos-espinhos perambulava num dia frio de inverno. Para não congelar, chegavam mais perto uns dos outros. Mas, no momento em que ficavam suficientemente próximos para se aquecer, começavam a se espetar com seus espinhos. Então se dispersavam, perdiam o benefício do convívio próximo e recomeçavam a tremer. Isso os levava a buscar novamente companhia e o ciclo se repetia na luta para encontrar uma distância confortável entre o emaranhamento e o congelamento. Adolescentes não são porcos-espinhos, mas experimentam, na puberdade, uma condição que os aproxima dos mamíferos descritos por Schopenhauer: a convivência em um grupo. Afinal, ao fazer parte de uma reunião de pessoas que têm algo em comum, o jovem consegue "calor" na forma de aceitação e acolhimento. Ao mesmo tempo, precisa se defender dos "espinhos", posicionamentos que se chocam contra a sua individualidade e podem degenerar em preconceito e agressividade.

Não é exagero dizer que a entrada em um grupo é um acontecimento inevitável na passagem da infância para o mundo adulto. Faz parte do processo de elaboração da identidade. Quando chega a puberdade, o adolescente não se contenta mais apenas com a rede protetora da família e busca fora de casa outras referências para se formar como sujeito. É por isso que, nessa hora, os amigos crescem em importância. Por meio deles, o jovem exercita papéis sociais, se identifica com comportamentos e valores e busca segurança para lutar contra a angústia da solidão típica da fase.

Na escola, corredores e salas de aula costumam ficar apinhados de adolescentes que se vestem, se penteiam e falam de forma parecida. Em seu trabalho Psicologia de Grupo e Análise do Ego, o fundador da Psicanálise, Sigmund Freud (1856-1939), diz que a pessoa só pertence a um grupo quando entra num processo de identificação com os outros, ou seja, quando constrói laços emocionais com base em objetos reais ou simbólicos compartilhados. Isso quer dizer que toda coletividade tem um código em comum que abarca desde ideias sobre o mundo até regras de comportamento que passam por hábitos e vestuário.

Para se afirmar entre seus pares e se sentir aceito e seguro, o jovem incorpora esses traços, como indica a fala de Marcos*, 14 anos (leia o destaque acima). Alçados à condição de símbolos de identificação coletiva, tipos de bermuda ou boné, logotipos de movimentos culturais ou políticos, discos de bandas de rock, piercings ou cortes de cabelo se transformam em representação de ideais comuns, marcas de pertencimento.

A disseminação dos grupos jovens como uma forma de acolhimento ao fim da infância é um fenômeno relativamente novo. Até meados do século passado, a entrada no mundo adulto costumava ser marcada por ritos de passagem (a exemplo do que ocorre ainda hoje em sociedades tradicionais, como as indígenas). No Brasil dos anos 1950, por exemplo, a entrada na puberdade era assinalada pela substituição da calça curta pela comprida (no caso dos meninos) e dos sapatos de salto baixo pelos de salto alto (para as meninas). "Os ritos ajudavam os jovens a se sentir valorizados, a processar essa mudança de fase e a atribuir significados positivos a ela", argumenta Lidia Aratangy, psicóloga e autora de livros sobre a adolescência.

Alguns rituais ainda persistem, como o trote aos que passam no vestibular (a diferença, nesse caso e em vários outros, é que o jovem passa a ser aceito por outros jovens e não mais pelo conjunto da sociedade). Você pode aprender muito sobre o universo adolescente olhando a constituição das rodinhas em sala. Não se trata, óbvio, de tentar falar a linguagem dos jovens, vestir-se como eles ou fazer-se de amigo. O objetivo é observar em torno de quais ideias e valores eles se reúnem, incentivar suas boas práticas e, eventualmente, aproveitar alguns temas próximos de sua realidade para a discussão (desde que, é claro, estejam a serviço da aprendizagem).

Retirado da Revista Nova Escola

sábado, 29 de maio de 2010

Perspectivas e crescimento na Educação a Distância

O momento educacional atual em que vivemos é bastante particular. Nunca antes a sociedade havia presenciado tamanhas transformações no que diz respeito à informação e ao conhecimento. Essas transformações criam uma demanda por um constante aprendizado por parte de todo tipo de profissional, da mesma forma que determinam as ações das empresas em busca da oferta de conhecimento e treinamento a seus funcionários.Vivemos hoje o que é chamado de Sociedade da Informação e a onda de mudanças chega independente das vontades individuais.

A EAD entra numa fase de consolidação, apresenta-se como uma alternativa para modificar o déficit educacional brasileiro.Como educadora, tenho muitas perspectivas e encantamento quando se trata de EAD. A maior parte do tempo do professor não é lecionar, mas acompanhar, gerenciar, orientar, avaliar. Reafirma um princípio conhecido, cujo foco principal está na aprendizagem e o faz concentrando toda proposta pedagógica em que o aluno aprenda sozinho e em grupo, participando de projetos, pesquisas e outras atividades compartilhadas como: chat, fórum, vídeo conferências. Para isso, não precisam ir todos os dias para uma mesma sala, estar com professores em tempos e horários previsíveis e reais. Quebra-se, assim, a barreira geográfica. A flexibilidade de tempo é uma das grandes vantagens. O aluno pode começar e terminar dentro do seu próprio ritmo. Contam com polos de apoio, onde funcionam os laboratórios de informática e, também, com a presença de tutores para orientá-los. Desenvolve no aluno a autodisciplina.

Com as Novas Tecnologias de Comunicação e Informação e a velocidade de transformação de tudo ao nosso redor, essa nova modalidade surge como uma "tábua de salvação”, já que vivemos em total falta de tempo, grandes engarrafamentos que levam horas, dificultando o deslocamento de estudantes, além disso, há diversos fatores perceptíveis e que fazem da EAD um instrumento social de aprendizagem que deve ter todo apoio das instituições governamentais, especialmente no que tange a lhe dar credibilidade frente à sociedade.

O buscar constante por uma especialização nessa área de futuro tão promissor no Brasil e no mundo, deve ser uma das prioridades na vida profissional de cada educador.

Por: Jussara Rezende

Vida e obra de José Saramago

José de Sousa Saramago (Azinhaga, 16 de Novembro de 1922) é um escritor, roteirista, jornalista e poeta português galardoado em 1998 com o Nobel da Literatura. Também ganhou o Prémio Camões, o mais importante prémio literário da língua portuguesa. Nasceu na província do Ribatejo, no dia 16 de novembro, embora o registro oficial apresente o dia 18 como o do seu nascimento. Saramago, conhecido pelo seu ateísmo e iberismo, é membro do Partido Comunista Português e foi director do Diário de Notícias. Juntamente com Luís Francisco Rebello, Armindo Magalhães, Manuel da Fonseca e Urbano Tavares Rodrigues foi, em 1992, um dos fundadores da Frente Nacional para a Defesa da Cultura (FNDC).Casado com a espanhola Pilar del Río, Saramago vive actualmente em Lanzarote, nas Ilhas Canárias.

Obras publicadas:

Poesia
Os poemas possíveis, 1966
Provavelmente alegria, 1970
O ano de 1993, 1975

Crónicas
Deste mundo e do outro, 1971
A bagagem do viajante, 1973
As opiniões que o DL teve, 1974
Os apontamentos, 1977

Viagens
Viagem a Portugal, 1981

Peças de teatro
A noite, 1979
Que farei com este livro?, 1980
A segunda vida de Francisco de Assis, 1987
In Nomine Dei, 1993
Don Giovanni ou O dissoluto absolvido, 2005

Contos
Objecto quase, 1978
Poética dos cinco sentidos - O ouvido, 1979
O conto da ilha desconhecida, 1997

Romances
Terra do pecado, 1947
Manual de pintura e caligrafia, 1977
Levantado do chão, 1980
Memorial do convento, 1982
O ano da morte de Ricardo Reis, 1984
A jangada de pedra, 1986
História do cerco de Lisboa, 1989
O Evangelho segundo Jesus Cristo, 1991
Ensaio sobre a cegueira, 1995
A bagagem do viajante, 1996
Cadernos de Lanzarote, 1997
Todos os nomes, 1997
A caverna, 2000
O homem duplicado, 2002
Ensaio sobre a lucidez, 2004
As intermitências da morte, 2005
As pequenas memórias, 2006


Ler mais: http://www.luso-poemas.net/modules/news03/article.php?storyid=814#ixzz0pLVD4Q8c
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Festas Caipiras



Nessa época, muitas festas animam as comunidades espalhadas pelo Brasil. Os gaúchos costumam realizar a primorosa dança das fitas. No norte do país, o boi-bumbá exibe o capricho com que o povo da região preserva sua tradição. Já em muitas Cidades do Centro-Oeste são apreciadas as Danças do cururu acompanhadas por viola e ritmadas pelo sapateado e pelo canto cheio de rimas dos dançarinos. Na região Sudeste, o que mais se vê são as barraquinhas de quermesse que promovem sorteio de prendas e que vendem, além de algumas comidas típicas da época do Brasil agrícola - milho cozido, pinhão cozido, cuscuz, bolo de fubá, iguarias que se popularizaram no país com a chegada dos imigrantes europeus, como quibe, esfiha e pizza. No Nordeste, os participantes de uma festa junina podem saborear doces brasileiros como o bolo de mandioca e tomar parte do popular forró que, com suas músicas alegres e contagiantes, faz todo mundo dançar. Atualmente, festas famosas atraem muitos turistas, como as de Caruaru, em Pernambuco; de Fortaleza, no Ceará; de Campina Grande, na Paraíba; e do SESC Itaquera, em São Paulo.

Retirado do Blog Recanto Caipira

Reflexão

“O que não provoca minha morte faz com que eu fique mais forte”

Friedrich Nietzsche

Retirado de : blog.cancaonova.com/fotosquefalam/


Os reflexos da tecnologia em nossa vida

No cenário globalizado em que vivemos, aliado à informática como tecnologia em evolução ininterrupta, não podemos negar a ação impactante que a tecnologia que reflete em nosso cotidiano.
Pensando no ser humano que está em constante estágio de formação e crescimento, jamais poderiamos negar a importância tecnológica em nossas vidas, principalmente quando se fala em educação.
Reconhecendo a educação como a base da construção da personalidade humana, devemos aos avanços tecnológicos total a inclusão educacional que presenciamos na atualidade. Sabemos que todo avanço que a humanidade conquistou deve-se à tecnologia.
É impossível à sociedade, negar sua importância e participação na história da evolução humana. ( texto em construção ...)

Por: Jussara Rezende

Quem sou eu

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Licenciada em Letras, trabalho há 20 anos na área educacional. Sou tutora do Curso Técnico em Meio Ambiente, pelo IFET Sudeste de Minas Gerais - campus Rio Pomba e atuo como tutora de informática na E.M.Vigário Cassimiro.Administro uma escola de acompanhamento pedagógico.

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