quinta-feira, 1 de setembro de 2011
Professor não é capacitado para usar computador na sala de aula
Segundo pesquisa TIC Educação 2010, 64% afirmam saber menos que alunos sobre uso de ferramentas
O professor brasileiro precisa de capacitação para usar as ferramentas de tecnologia da informação e comunicação na sala de aula. Essa foi a principal conclusão do debate realizado pelo Comitê Gestor de Internet nesta terça-feira (30), em São Paulo, sobre os desafios para o crescimento da internet no Brasil, durante o lançamento oficial das pesquisas de 2010 do Cetic.br, TIC domicílios, empresas e, pela primeira vez, educação.
Um dos principais dados apresentados é pouco surpreendente: segundo o diretor do centro de estudos, Alexandre Barbosa, 64% dos professores entrevistados concordam que seus alunos sabem usar melhor que eles o computador e a internet. Apesar disso, 63% acreditam que seu nível de habilidade seja suficiente para realizar as atividades da profissão.
Para Barbosa, a questão que os dados levantam é se as políticas públicas de TIC estão sendo corretamente implementadas, especialmente na educação. Apesar de programas do governo como Um Computador Por Aluno e o Programa Banda Larga nas Escolas, houve poucas iniciativas no desenvolvimento do uso pedagógico da infraestrutura tecnológica oferecida.
“A educação foi atropelada pelas políticas públicas de TIC nas escolas”, disse a consultora da Unesco Maria Inês Bastos. Para a professora, raramente se discute o uso desse conhecimento nas escolas e como integrar o computador ao processo de aprendizado.
Professor tem que ser líder
De acordo com o estudo TIC Educação, 53% das escolas afirmam ter programas de capacitação para seus professores. No entanto, 75% dos docentes dizem que sua principal fonte de apoio no desenvolvimento de habilidades tecnológicas vem do contato informal com outros profissionais da área.
Para Demi Getschko, conselheiro do CGI e presidente do NIC.br, o braço executivo do comitê, a função do educador é guiar o aluno em seu uso da internet. “Não precisa competir com o aluno em conhecimento”, disse. Maria Inês concorda: “O professor é mais que um instrumentador, ele é líder”.
A professora enfatizou a necessidade de haver uma capacitação para o uso das tecnologias já na formação inicial do professor, e não apenas nos cursos de pedagogia ou como formação complementar, “até para reduzir os custos da capacitação”, afirmou.
Fonte: Tele.Síntese
Autor: Redação
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Quem sou eu
- Educando sem barreiras
- Licenciada em Letras, trabalho há 20 anos na área educacional. Sou tutora do Curso Técnico em Meio Ambiente, pelo IFET Sudeste de Minas Gerais - campus Rio Pomba e atuo como tutora de informática na E.M.Vigário Cassimiro.Administro uma escola de acompanhamento pedagógico.
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